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Showing posts from November, 2018

Gentileza em tempos de selvageria

Plantar gentileza em tempos de selvageria Escolher o sim ou o não Perceber que o verde das folhas não é um único verde Cada uma em suas nuances, suas finas curvas e linhas Como rugas que caminham em nossas faces Cada tom, bandeira, água, amarelado Como os envelopes de cartas de um primeiro amor Eterno em devaneios Leve em bolhas de sabão E o não saber o que é reto, o que é correto e certo se não o íntegro de si que é nada além da matéria do sonho e o concreto do desejo e do sexo. Essa busca pelo que é lá no fundo de si Que salta daqui para ali Que não sabe mais ser contido em um continente oco que um dia coube o mundo Hoje vazio e entupido Como se pudesse ser tudo ao mesmo tempo que vácuo O ontem e o amanhã no mesmo barco porque não se sabe o que é um ou o outro E toda essa história de sim e de não é tão balela quanto essa ideia de gentileza em tempo de selvageria Suportaria talvez um dia? Duraria quem sabe o sopro de...

Tell them

 Tell them my friends are kept awake in the dark Tell them the ones who sleep are on drugs Tell them my students come to the office crying Fearing for their love, fearing for their lives Tell them youth’s eyes show no spark Tell them we see their evil time machine Tell them the brains are calculating scape routes Tell them the shrink’s office is full Tell them I grit my teeth at night Tell them we now don't know what to do Tell them we were doing other things when they interrupted our dream schemes We were writing poetry taking photographs dancing on the streets raising humanity in our kids Tell them they disturbed our love making and shattered our  loving dreams Still, tell them they won’t be there forever Tell them they can never ever win Tell them hatred is always temporary Tell its pesticide poisoned fruit is rotten And will not thrive And you can tell them they can hurt us, tell them we know, because we love T...