Inner Babel / Babel Interior

Once upon a time there was a fish who wished to live out of the sea. It admired the birds flying in the skies and dreamt. "One should accept what is possible" said the other fish. Still, it dreamt, with its big fish eyes. It spent the days observing the interesting forms of those other creatures to whom it had been offered the greatest prize, the skies. One day, the sun was shining on the water, in thousands of little silver pieces and the fish, almost on the surface, longing for what it did not have, saw one of the creatures cross its limits, diving in high speed and returning fast into the blue sky. "Oh! how unfair!" Why could that creature have so much? Why would I have so little? No, it would no longer conform with that, it would no more accept such limitations.  It thought the whole night, with its fish brain and, in the new morning, it swam to the pier. It used all its strength and leaped. For one second, it contemplated the sky without the distortion of ...

O nó do sapato da garganta O aperto  da gravata das correntes do peito O gosto amargo  Sobe Desce  Chega à boca A multidão O riso O choro  Só O nó Até o retorno ao pó

Era uma vez um peixe que desejava viver fora do mar. Admirava os pássaros que voavam no céu e sonhava. "É preciso se conformar com o possível", diziam  os outros peixes. Mesmo assim, ele sonhava, com seus grandes olhos de peixe. Passava os dias a observar as interessantes formas daquelas outras criaturas a quem havia sido oferecido o maior prêmio, os céus.  Um dia, o sol brilhava na água, em mil pedacinhos prateados, e ele,  quase na superfície, desejando o que não tinha, viu uma das criaturas atravessar o seu limite, mergulhando com velocidade e retornando ao azul do céu, com rapidez. "Ah, quão injusto!" Por que podia aquele ser ter tanto? E ele tão pouco? Não, não mais se conformaria, não mais aceitaria tamanha limitação.  Pensou a noite toda, com seu cérebro de peixe, e na nova manhã, nadou até o pier. Usou de todas as suas forças e saltou.  Por um segundo contemplou o céu sem a distorção do meio aquoso: "Realmente belo!" E debateu-se, arfou, s...

You don't have to read me But if you love me Do To read me is to know me To face me To look into my eyes To read me is to regard me to contemplate me You don't have to read me But if you love me Do

Not very hopeful Not very young  Not gleaming Not contemplating future brightness Half the path walked Useless beating around the bush Much audacity  Frustration Insignificance of ideas Nonrealization of dreams  Mediocrity of words And feelings The impertinent permanence of the moving world Oceans Masses of water separating masses of land And people The efemerity of people Waves revolving sand Leaves swaying in the wind Bright days Dark nights Fallen stars All that remains Once you're gone