Delicada e fina, rosa pétala. Como papel de seda. Transparente de tão magra. As ranhuras embranquecendo o rosa pálido. Se água nela caísse, mancharia todo o outro papel em que exponho minhas próprias ranhuras. Sua tinta se misturaria à tinta do meu sentir, do meu pensar e não pensar. Suave rosa e azul na folha de papel. Tudo seria um e, talvez, do caos dessa mistura, eu ainda veria os traçados de mim.