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Showing posts from February, 2015

Going nowhere

Back and forth Up and down A yoyo A dog Running  after its own tail A bird  Waiting  for dropped crumbs in the park A cat  Preying on a bird outside the window Salivating While a bowl of food  awaits in the kitchen

The end of it

No, I cannot see the end of it No light at the end of the tunnel,  Not even the tunnel No angel rescuing me from deathbed   I fall deeper and deeper Inside a well I try to hold on to the walls  I break my nails, scratching them, trying to hang on I break nails, fingers,  My hands bleed  And I fall I let myself fall  There may be water down there I love water I call out: "Is there water?" Your voice tells me you don't know You are not certain I keep falling all the same You will find a way, You will come through, Everything will be ok, Like a Bob Marley song, Other voices tell me I can't see it  The end of it Not now  Not yet Will I?

Breathless

I walk around  Breathless Not here, nor there Breathless I gasp for air Finding none A vacuum  A void A pain in the chest Breathless I think I might die Part of me is dead A zombie I am I am not What am I?  A black hole  An infinite amount of matter In the utmost condensed form Does it matter?  There may be hope in a black hole Some day Did not life come from one?  And I  smile   A pale smile A shadow I gasp for air Still none Not here nor there None Breathless

Counting seconds

Counting seconds Dealing with details  The smallness of life, Trivialities, Particularities Breathing in and out, Remember The little things, The small gestures Details Counting seconds The Big Bang  The explosion  The chaos The passion The ticking of the clock The counting of seconds

De vidas retas, gremlins e bolhas de sabão

Invejo as pessoas de vida linear, sem curvas, buracos, retornos. Seguem reto suas vidas, essas pessoas, satisfeitas. Não questionam, não duvidam, não tem fúrias. Sempre satisfeitas, essas pessoas. Eu, torta, confusa, mutante, tenho ânsias incontáveis, inquietudes e desassossegos sem fim.  Insônia, tenho insônia. Preocupa-me o bater de asas da borboleta em Tóquio. Viajo no tempo e no espaço. Tenho sonhos de leveza e transparência. Tenho desejos e medos.  Infinitos medos moram em mim. Enfrento-os, escondo-os. Multiplicam-se meus medos, como gremlins. Sabe, gremlins? Respiro com dificuldade, um nó na garganta, um grito preso, engasgado. Um caos silencioso vive em mim. Fios entrelaçados de pensamentos, sentimentos, embaraçam-se e nem sei onde começa um e termina outro.  Crio histórias, então. Invento, exagero, não paro. Vou e volto, vou e volto. Não durmo. Conto estrelas, murmuro canções, não durmo. Sinto, sofro, nada sei de mim. Tudo muito, tudo muito pouco....

Reta

Desconhecido Misterioso Lado escuro  da Lua Descontrolada  Enxurrada Arrasta  casas,  posses,  corpos Corpos Despem-se Estrangeiros Espelhos Contraem-se  músculos Expandem-se  pulmões Corpos Próximos Celestes  Corpos A distância, uma reta, da terra  à Vênus, Ou a Marte, Uma reta Desconhecido Alienígena Um disco v oa Alto voa Toca e strelas Toca m úsica   Toca almas Uma r eta,  a menor,  ainda longa,   distância  Entre dois Pontos Finais

Talk to me

Talk to me of darkness I can handle it Fear not to cause me shock I've walked in the shadows  I've looked down the abyss Talk to me of sadness I can take it The quintessential losses of  Mother and child  Life hanging on a thin delicate thread All so  familiar to me Talk to me of fear, injustice, disappointment I've been there Old companions who come visit Now and then  Talk to me of  dream and magic love and longing,  hope and faith Those who dwelt i n the most somber of places, Sleepless in the darkest of nights, Only them  can recognize  the truthful  incandescent  light.