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Showing posts from September, 2013

From one point of a star to another

Kafka's process in my mind, The writing of the stupid report, The counterproductive proof of production. The businessman in the fourth little planet, The pseudo intelectual bureaucrat stamping his stamp, Will he sit on top of the pile of paper he demanded? Will he smile his petty smirk contemplating his migger power? Me, Late at night, Duty performed, quite unwillingly, I Search for light, The moon, The dream, Skipping from one point of a star to another.

De ponta em ponta de estrela

O Processo de Kafka na cabeça, A escrita do relatório imbecil, A contraproducente prova da produção. O homem de negócios em seu quarto planeta O burocrata intelectualóide batendo o carimbo, Sentará nas pilhas de papéis? Sorrirá a tacanha alegria do seu mesquinho poder? Eu, Madrugada, Cumprido o dever a contragosto, Busco a luz, A lua, O sonho, Saltando de ponta em ponta de estrela.

A Curva

Uma vez caíra naquela curva. Andava de mobilete. Os garotos da escola mexeram nela, tiraram o cachimbo e o combustível não passava. Tentou ligar a motinho umas tantas vezes, consciente de ter havido algum tipo de sabotagem. Muito irritada, manteve a calma, quando o garoto se aproximou para ajudar e apontou, em cinco segundos, o defeito. Agradeceu para se ver livre e foi embora. "Paquera mais idiota!" Continuou o passeio vespertino, bons tempos de colégio, o vento no rosto, as obrigações adiadas, o jantar na mesa, todo o tempo do mundo... A mobilete, falhando de vez em quando, tinha que frear e manter a aceleração ao mesmo tempo. Numa dessas, na curva, derrapou! Mobilete deslizou para um lado e ela para o outro em um eixo de 45 graus. Levantou-se, suja da terra vermelha de Brasília, ralada, machucada, pegou a mobilete e conduziu-a andando, capengando, até a última casa da rua. Já não era mais uma menina, tinha suas responsabilidades, trabalho, contas, problemas... Desceu ...

On Beauty and Falling Leaves

She got in the cab. A large gray bearded driver asked for the destination. She gave him the address. A small University town. There was no need for detailed directions. They started the ride. The whole way he complained. About the traffic: “Should have taken the other way! Too many students in this area!” “Oh, yeah!” she laughed to herself. “So much traffic it might take us five extra minutes!”  "What is she doing? Some people should not be allowed to drive! Get out of the way, lady!” She looked through the window.   Shades of yellow, orange, ocher, red. It was just as if some magical creature had come into the night and painted all the trees in the most beautiful and unexpected hues. From where she came from, there was no Fall. At least, not like this. Leaves would dry up and fall from the trees occasionaly. Each species at their own time, throughout the year. They would also bloom at their own discretion, not all at once. There was no collective spectacle. The d...

Um dia

O pão. A Rotina. O choro matinal. O café. A filha. O dever. A conquista. O sorriso que alivia. A pressa. A rotina. A pressão. A panela. Os livros. O peso. O atraso. O trânsito O stress. O desgaste. O pesar. O onde está? O carinho. O abraço. O sorriso. O caminho. O olhar. O afeto. O redescobrir. O estar aí.

Para Herbert Vianna

Quero ser Herbert Vianna, seguir chamando, conhecer seus passos, ter seu exército invadindo meu país, ver você e ver na escuridão, pagar as contas desse amor pagão. Quero ser Herbert Vianna, me virar do avesso, me perder entre as estrelas, jogar tanta coisa fora, ter a lua, te dar a lua. Quero ser Herbert Vianna, saber que meu inferno é o céu, que a vida nem sempre é boa, que tenho um cagaço de descer ladeira abaixo, que eu tô mesmo é na lanterna dos afogados. Quero te odiar uns dias, quero querer te matar, Quero ser Herbert Vianna, ver a luz no túnel dos desesperados, derramar lágrimas por ninguém, jogar uma vaca do décimo andar, andar num mach cinco cor de prata em alta velocidade. Quero ser Herbert Vianna, saber que a dor pode mostrar algo de bom que vai ser diferente, que vai valer então. Às cinco ver aquela estrelinha e encontrar a palavra certa que faça o mundo andar. http://www.youtube.com/watch?v=NQznqQAYwBE